16/07/2008

Novo Blog

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Nos vemos lá

Daniel

08/05/2008

Odres novos

Na minha igreja as pessoas sentam em bancos de madeira. São bancos muito bonitos e de qualidade também. São fortes e bem resistentes pois existem a mais de 70 anos. Existem a tanto tempo que entrar no salão onde celebramos o culto e não ver os bancos seria muito esquisito, confesso.

No entanto, há alguns anos temos tido um santo problema com a questão do espaço em nossa igreja. Por essa razão começamos a fazer dois cultos pela manhã, o que não demora, vai ser necessário pela noite também. Mas o que os bancos têm a ver com isso? Citar o problema de espaço da minha igreja foi apenas um gancho para falar de um outro problema que também tem a ver com os bancos.

Certa vez em uma reunião de diretoria soube que surgiu a idéia de trocarmos os bancos por cadeiras. Segundo o irmão que fez a proposta, as cadeiras ocupam menos espaço e obrigam as pessoas a ocuparem o espaço necessário. Concordo com essa pessoa, por mim os bancos já tinham rodado! Mas não era essa a opinião da liderança. Mais tarde uma nota correu no boletim dizendo que os bancos não seriam retirados porque constituem parte do patrimônio histórico da igreja.

Pensemos então nessa questão. Uma das razões para o problema de espaço é que mais pessoas estão procurando nossa igreja. Isso pode significar que mais pessoas estão sentindo sede de Deus, querem ouvir sua palavra, serem edificados pelo louvor e encontrar uma família que os acolha. No entanto, se algumas dessas pessoas visitam a nossa igreja e não encontram lugar para sentar, é possível que voltem para casa ou procurem outra igreja mais vazia. Se ela buscou outra igreja, não há problema. Porém, se trabalhamos com a hipótese de que grande das pessoas não procurarão outra igreja, voltarão para casa e talvez nunca mais entrarão novamente em uma igreja – talvez eu esteja sendo exagerado – o que é mais importante? Cultivar o patrimônio histórico da igreja ou botar uma cadeira a mais para acomodarmos alguém que é responsabilidade da igreja?

Narro essa situação para dizer que acredito que a Igreja, principalmente a minha – me chamo de igreja nessa frase – precisa de renovação. Os odres precisam ser trocados. Precisamos abandonar o que for dispensável. Ou seja, o que for tradicionalismo, a tradição fica, tradicionalismo não; o que for idolatria aos templos e aos edifícios, Jesus foi contra adorar apenas no monte; o que for impureza, vamos por para fora os pecados e as manias que aguentamos calados porque fazem parte da vida de nossos líderes; o que for por dinheiro, não é a quantidade de riquezas que nos move, os que nos move é o tamanho do tesouro que estamos acumulando no céu; O que for inquebrável, precisamos mudar de material, se não formos odres de barro é melhor nem colocar o vinho, não vai servir.

Mas para que isso aconteça, será que precisamos de um cataclismo? Será que precisamos de algo que seja impossível? Penso que precisamos mesmo de coisas novas, totalmente novas. Precisamos de algo que seja possível. Somos chamados por um Deus que não conhece esse tipo de limitação, possível ou impossível. Ele nos chamou para vivermos em novidade de vida, ou seja, dispostos a mudar, a ver as coisas de um modo diferente, a mudar o rumo da prosa, a partir para o plano B. Mas não acredito que devamos viver sonhando com uma coisa distante da realidade. Acredito que Deus quer fazer coisas sobrenaturalmente novas e possíveis. A igreja de hoje e de sempre precisa apenas (apenas?) viver o evangelho que revoluciona, que é contracultura, que destrói paradigmas, que muda príncipios e TRANSFORMA atitudes.

Ouvi uma mensagem onde o Pastor dizia o quão triste foi para ele passear pela Noruega e ver tantas igrejas fechadas. Tantas igrejas que se tornaram boates e outras coisas mais. Segundo ele, a Igreja naquele país estava morrendo. Imagino que isso doa no fundo do coração, que bata aquele frio no estômago. Entendo a aflição desse homem. No entanto, a sua declaração me diz mais. Ela me diz que há dentro de cada um de nós a forte imagem de que a Igreja existe a partir da estrutura, do edifício, da instituição.

A igreja somos nós. Frase feita né? Mas é tão real e plena em seu sentido e significado! Ela nos conta o quanto somos responsáveis pela obra que “nós” fomos chamados para desempenhar. Ela me diz que se eu sou Igreja, então eu estou livre de instituição para ser Igreja e agir como a Igreja do Senhor Jesus. Ela me diz que se eu sou a igreja é a minha estrutura que está em primeiro lugar, e não o edifício. Que se o meu coração está doente é com ele que eu tenho que me preocupar para fortalecer minha igreja e não com o encanamento ou o microfone do pastor.

Em contrapartida eu também não gosto do discurso que abre mão da estrutura. Se queremos atingir a sociedade com a poderosa mensagem do evangelho, a estrutura é a nossa principal aliada, e não a vilã. Ela existe para servir ao Reino e não para impedir o Reino. No final deste mês vamos fortalecer o trabalho de um dos nossos missonários no interior de Santa Catarina. São 23 pessoas. São 17 horas de viagem. São mais de R$ 6000,00 de despesas. Até onde iríamos se não houvesse uma instituição que nos desse suporte? A ponte Rio-Niterói?

A Igreja precisa de homens e mulheres que tenham o Espiríto de Deus, Anciãos que tenham sonhos, jovens que tenham visão e corações que queimem em desejo de proclamar que todos que invocarem o nome do Senhor serão salvos.

05/05/2008

A hora de falar

Antes de desenvolver meu pensamento, quero aconselhar você a escrever. Não apenas com o intuito de aprimorar a feitura de textos, mas principalmente pela liberdade que há. O desejo de escrever esse texto veio do momento, no qual eu precisava dizer algo a alguém, mas não poderia em virtude da distância física, e naquele momento, da distância dos nossos pensamentos e ideais. Eu precisava falar, mas quem ouviria? Precisava ser naquela hora? Não dava pra esperar? Pra falar a verdade, não. Eu tenho um sério problema, se eu não disser na hora, o que eu tenho pra dizer, depois, eu não digo. Eu preciso soltar o verbo na hora. Seja na hora da raiva, da tristeza, da alegria, não interessa. Eu preciso ser espontâneo. Se eu não for, talvez não seja tão sincero quanto eu preciso. É bem verdade que na maioria das vezes, o pensar antes de falar traz segurança da clareza dos nossos pensamentos. Mas em contrapartida, o pensar demais traz insegurança acerca do desejo de querer ser sincero ou não. Não estou defendendo nenhuma posição de pensamento, apenas quero dizer que eu esqueço certas coisas que eu tinha pra dizer. Só isso. Esse texto surge de um desejo de dizer. Todos nós temos desejo de dizer muitas coisas. Hoje eu cheguei na aula e diante da possibilidade de satisfazer esse meu desejo, falei. Falei tudo o que se passou pela minha mente e que precisava sair, ir para algum lugar. Na verdade, nem sempre é preciso sair. Mas tem dias que a quietude do pensamento é insatisfatório, insustentável. Gostaria de dizer algumas verdades sobre isso, mas eu não tenho. Me limitarei apenas em expressar sensações e impressões.

20/02/2008

Acertando o alvo 3, Pense nas coisas do alto

Se o nosso alvo deve ser Deus e as coisas que fazem parte da sua natureza, se os nossos pensamentos precisamos ser permeados com as coisas dos céus, então nosso alvo deve ser a eternidade.
Pensar em céu sem eternidade não é pensar na morada do Deus altíssimo. É pensar apenas em céu, nuvem. No entanto o texto não nos convida a olhar para o céu e pensar nos pássaros, na formação da nuvem e os seus elementos químicos, e, será que vai chover, ou vai dar praia?
A Bíblia nos chama a fixar nossas mentes na eternidade. Mas como é isso? Pensar na eternidade?
Quer dizer que eu devo pensar em como vai ser no céu? Se eu vou conhecer alguém lá? Se eu vou usar roupa branca ou se eu vou ser velhinho?
Não, não é isso que significa pensar na eternidade. O texto de Colossensses pede que pensemos nas coisas do alto onde Cristo vive, ou seja, na morada do Deus eterno, que também é eterna. Pensar na eternidade.
Há um texto que nos ajuda a pensar na eternidade. Lemos em 2 Coríntios 4:17 e 18 o seguinte:
(17) Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação,
(18) não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

O texto nos mostra que, em primeiro lugar, pensar na eternidade é saber que não estamos aqui para sempre. Estamos aqui por um período determinado de tempo. É uma mensagem de esperança, nossas tribulações são temporárias. Ainda gozaremos de uma alegria muito superior. Uma glória que não dá pra comparar com o que vivemos hoje. Estamos aqui por pouco tempo.

Em segundo lugar se pensamos que estamos aqui de passagem, é como se fossemos então forasteiros. E como forasteiros não devemos nos apegar as coisas deste mundo. Imaginem um homem que de passagem pela cidade cria vínculos, como uma família, um casamento, mesmo sabendo que em breve partirá. A dor é certa. O convite mais uma vez é que nos apeguemos a Deus e não as coisas deste mundo.

Em terceiro lugar se não devemos nos apegar as coisas deste mundo, como podemos então desfrutar das alegrias desta vida? Quer dizer que não devemos nem mesmo casar, ter filhos, família? Afinal tudo um dia vai acabar! O que a Bíblia nos diz, no entanto, é que devemos aproveitar todas as coisas da vida com o pensamento da eternidade, nas coisas eternas, nas coisas de Deus. Ou seja, enquanto estivermos aqui vamos viver de forma que o que fizermos tenha fruto para a eternidade, pois os frutos que se colhem aqui são temporários, estragam.

15/02/2008

Acertando o Alvo 2, Coloque Deus no centro

Agora que você já está classificado e devidamente habilitado, vamos escolher o nosso alvo?
Quando olhamos para os alvos que são utilizados em competições de arco e flecha, percebemos que eles possuem um centro, onde fica a maior pontuação. É ali onde todos os competidores desejam acertar suas flechas.
De igual modo, nós devemos colocar Deus no centro de nossas vidas para que ele seja o nosso alvo principal.
Devemos desistir de deixar Deus na periferia, e colocá-lo no centro de tudo.
Quando Deus assume o lugar central, Ele é o primeiro.
Mas como eu percebo se Deus está no centro? Como saber se Ele assume o lugar central da minha vida?
Vamos pensar de forma mais prática.
Quando temos de tomar uma decisão e não sabemos o que fazer, ficamos na dúvida de qual decisão tomar. Se em uma situação como essa, a primeira coisa que fazemos é ligar para algum amigo, para o marido ou para a esposa, para o namorado ou para a namorada, o pastor ou buscamos em algum livro de auto ajuda ou similar a resposta, então Deus não está no centro das nossas vidas. Ele está no centro das nossas vidas quando o primeiro que pensamos em buscar é o Senhor. Isso é sinal de que nossas decisões estão no altar dele.
Quando temos necessidade de algo de característica material, por exemplo quando nos falta dinheiro e se a primeira coisa que fazemos é pedir dinheiro emprestado para alguém, tirar o dinheiro separado para o dízimo, aceitar uma proposta de um negócio que dê muito dinheiro mas longe de ser um negócio honesto, jogar na loteria, tentar a sorte no bingo, pedir um adiantamento ou cair no cheque especial, então Deus não está no centro das nossas vidas. Ele está no centro quando na falta de algo entregamos tudo a Ele em oração na certeza que Ele nos suprirá, seja qual for o tamanho da necessidade.
Quando nos falta alegria por algum motivo, seja a perda de um parente querido, seja a ansiedade por um problema que não se resolve, seja por um casamento que não vai muito bem, seja por um filho que não corresponde aos sonhos de seus pais, seja pelos pais que não demonstram amor pelos filhos, seja pelo emprego que você não gostaria de ter, seja pela solidão da idade avançada, e buscamos no prazer ilícito, no álcool, no uso descontrolado de remédios a solução para falta de alegria, então Deus não está no centro das nossas vidas. Ele está no centro quando na falta de motivos para sorrir buscamos dEle a alegria e a força para vencermos a nossa tristeza. O salmo 16 diz que na presença do Senhor há abundância de alegria. Para os cansados que não tem posto Deus no centro, eu leio os seguintes versos do salmo 16:
(7) Bendigo o SENHOR, que me aconselha; pois até durante a noite o meu coração me ensina.
(8) O SENHOR, tenho-o sempre à minha presença; estando ele à minha direita, não serei abalado.
(9) Alegra-se, pois, o meu coração, e o meu espírito exulta; até o meu corpo repousará seguro.
(10) Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
(11) Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.
Deus e seus valores, sua ajuda, sua companhia, seu conselho, sua alegria devem colorir o centro dos nossos alvos.

07/02/2008

Acertando o alvo 1, Qual a sua categoria?

A primeira coisa que vem a minha cabeça quando eu penso em acertar o alvo é a imagem de um atleta se movimentando a fim de lançar um objeto em direção a um determinado alvo, este fixo ou em movimento. Penso em como é bonito quando vemos alguém que com destreza consegue atingir um alvo. Pra mim, que mal consigo atirar uma bolinha de papel na cesta de lixo, é o máximo ver como alguns atiradores ou arqueiros lançam ou miram suas armas e conseguem atingir os alvos com precisão e aparentemente com extrema facilidade, as vezes nos dando a impressão que já nasceram fazendo aquilo, ou quando jogadores de basquete e futebol lançam ou chutam suas bolas e elas atingem as redes de maneiras e com forças inacreditáveis.
Acertar o alvo, portanto me traz essas imagens. Mas algo me deixa muito mais interessado. E eu falo do que vem antes, da preparação que é exigida por estes que vivem para acertar os alvos, as cestas e os gols. Todos aqui já conhecemos bem as histórias de vários atletas e os seus esforços em chegar ao nível que chegaram. Nenhum deles chegou ao nível de perfeição que hoje tem sem definir alguns valores essenciais e sem esforço.
eu vou falar sobre acertar o alvo. Mas eu vou falar sobre o que acontece antes de acertar o alvo.
e o primeiro passo que daremos é a escolha do alvo.
Antes de pensarmos em pegar um arco, a flecha e atirar, precisamos definir o alvo. Pra onde você vai atirar? o que você quer atingir?
Definir o alvo nos dá a possibilidade de classificar os nossos resultados. Como dizer se um tiro foi bom ou ruim se eu não sei pra onde eu estou atirando? Se for assim, tanto faz acertar a cabeça ou a maçã. Como dar a direção da arma ou do arco se eu não sei onde está o meu alvo? Precisamos, portanto escolher os nossos alvos.
A nossa vida é como o esporte, nela precisamos escolher o nosso alvo.
E a bíblia também nos ensina qual o alvo que devemos escolher e pra onde devemos apontar os nosso arcos.
Vamos ler o texto de Colossensses 3:1 a 3
"(1) Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.
(2) Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;
(3) porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus."
O texto que lemos nos diz onde está o nosso alvo, nas coisas que são do alto. Devemos manter os arcos da nossa vida apontados para as coisas de Deus. Isso significa dizer que nossos pensamentos, e os nossos esforços devem se concentrar em trabalhar para que estejamos cada vez mais voltados para Deus.

DEFININDO NOSSA CATEGORIA
Para escolhermos o alvo no qual vamos atirar, há primeiro uma condição básica. Ser um atirador, de arma, de flecha ou de estilingue. Para participar por exemplo, de uma competição oficial de tiro ao alvo é necessário ter uma carteira cedida pela federação correspondente.
Da mesma forma para pensarmos nas coisas do alto, precisamos ser ressuscitados com Cristo. Só dá pra escolher pensar nas coisas que são do alto se antes passarmos pelo processo da ressurreição. É claro que o texto não nos convida a sermos fisicamente mortos, e depois voltarmos a viver como aconteceu com lázaro, amigo de Jesus, que foi convidado a reviver.
Neste texto a palavra nos faz um convite a ressuscitarmos com Jesus, a termos uma nova vida. No entanto a condição principal para alguém ressuscitar é estar morto. Para recebermos essa nova vida que Jesus Cristo quer nos dar, precisamos morrer. E morrer aqui ganha o sentido de abandonar a velha vida para gozarmos da nova vida com Cristo.
No entanto, estes acontecimentos, morte e ressurreição não são vistos exteriormente, eles acontecem em nossos corações.
Aqui dentro, nos nossos corações, nós entendemos que existe uma vida com características novas das quais ainda não desfrutamos. Jesus quer nos oferecer uma santidade possível, de mudanças na nossa índole, nos nossos costumes que desagradam a Deus, o desfrutar de segurança, paz, alegria, amor e tudo isso no mesmo mundo que vivemos hoje. Ele não vai pegar ninguém e levar para outro planeta, continuaremos vivendo aqui com as mesmas dificuldades, mas com uma companhia diferente, com a companhia de Jesus. E além disso tudo, teremos a certeza da vida eterna, da verdadeira ressurreição depois da verdadeira morte, que nem aconteceu com lázaro, a diferença é que ressuscitaremos para morar com Jesus nos céus, e para sempre.
O texto, portanto nos faz este convite, o de receber de Jesus esta nova vida, de sermos ressuscitados, e então começar a viver essa vida excelente, pensando nas coisas que são do alto. naquilo que Deus pensa, naquilo que agrada a Deus.
E você? já vive como alguém ressuscitado por Deus? Já aceitou a Jesus como aquele que pode salvar você da verdadeira morte? Já o convidou para andar junto com você te ensinando a viver essa nova vida?

12/01/2008

Eu nasci para adorar

Essa semana eu fiz aniversário.
Enquanto agradecia a Deus por esse dia, pedi que Ele me desse reais motivos para agradecer.
Foi então que o Espírito dEle ministrou no meu coração e na minha mente tudo que Deus fez por mim.
Agradeci por em toda a minha vida sempre encontrar obstáculos e barreiras para ultrapassar. Agradeci por isso pois através delas ele me ensinou a buscá-lo ao invés do desespero e da autonomia, graças a Ele estou sempre de volta ao altar.
Agradeci pelos meus erros, eles me lembram que minha vida sem a direção e unção de Deus nunca fazem sentido, seja acertando ou não.
Agradeci por conhecer tantas pessoas. Algumas inesquecíveis, outras eu já senti vontade de esquecer. Mas agradeço por conhecer cada uma delas, em todas elas, algo de Deus ficou muito claro.
Agradeci pelos pais que tenho. Eles são o meu tesouro entre os viventes. Que Deus me ajude a honrá-los.
Agradeci por ter encontrado quem eu procurava, que seja pra sempre. Fabi te amo.
Agradeci por sua graça, que é a minha canção, é o tema que alegra o meu coração.
Agradeço pelos meus amigos. Eles tornam a vida muito, mas muito melhor.
A Deus, toda a honra, toda glória e todo louvor.

10/11/2007

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Daniel Bravo

09/11/2007

Integridade de verdade

È verdade que ser totalmente coerente com sua mensagem e suas atitudes é muito difícil. Mas também é verdade que não dá pra pensar em integridade sem pensar em ser totalmente verdadeiro.
É verdade que ás vezes não será possível agir, em todas as circunstâncias, de acordo com o discurso. Também é verdade que Deus não observa “de cara” as atitudes. O importante para Ele é o coração. Ou seja, o que importa pra Deus é o motivo de cada atitude.

No entanto também é verdade que não dá pra manter o coração só nas intenções. Ele precisa invadir as ações. Se quisermos (e mudo agora a pessoa do sujeito. Já estava incomodado de não fazer parte desta falação) ser verdadeiros (íntegros), Temos que, volta e meia, quase sempre, toda hora, pensar sobre os nossos corações. Eu sei que ás vezes fica subjetivo falar assim de coração. Mas se pensamos na representação do coração, não podemos fugir do sentido de centro. Como centro o coração é aquele para o qual tudo se volta. É no coração que repousa todo o sentido das nossas vidas. É no coração que está o nosso eixo principal. Sem centro as estruturas não funcionam. Da mesma forma são as nossas vidas, elas precisam de um referencial.

Se o centro das nossas vidas é o dinheiro, qualquer meio será razoavelmente moral para encher o bolso. Se o centro das nossas vidas é o prazer, qualquer meio será justificado pelo objetivo maior.
Se o centro das nossas vidas é o poder, qualquer lugar que nos conceda isso será disputado a ferro e fogo. Se as nossas vidas giram em torno de nós mesmos e de nossos próprios interesses, alimentar os nossos egos motivará os nossos dias, mesmo que pra isso abandonemos a integridade. Ela não fará mais diferença. No entanto, se Deus domina os nossos corações, estamos com os eixos no lugar certo.

Outra forma de olhar para o coração, é como o órgão que bombeia sangue para todo o corpo. Se não houver o coração, os nossos corpos perdem a vida. Eles perdem o combustível. Mas o coração só cumpre a função dele com excelência se o sangue e os mecanismos estiverem puros. Igualmente, precisamos da purificação divina para que nosso jeito lembre Jesus. Na verdade, ser íntegro é ser semelhante a Jesus. Não basta apenas condizer mensagem com ação, tem que ter a mensagem correta. E não só a politicamente correta, mas a que entra em acordo com os princípios da revelação de Deus através da sua palavra.

Devemos fazer tudo, comer, beber, seja o que for para a glória de Deus. Quando lemos essa declaração no evangelho de Mateus, percebemos que para Deus nossas atitudes também têm um valor especial, pois é através delas que glorificamos ao Senhor.

Quando escolhemos agir honestamente, em qualquer situação, por mais difícil que seja, estamos adorando ao Senhor, pois assim, exaltamos o padrão de Deus em nossas vidas. Em quase todas as circunstâncias, será extremamente difícil respondermos como verdadeiros adoradores, afinal, nadamos contra a corrente.

Nascemos para adorar a Deus. Não importa o quão difícil isso seja, adorar deve ser o nosso compromisso constante. Ser íntegro é o inicio de toda a adoração. Não adianta declarar com as nossas vozes que amamos a Deus se não dizemos o mesmo com nossas obras.

Caminhemos, contra a corrente, rumo à integridade.

Daniel Bravo

02/11/2007

Salmo 131

"SENHOR, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo. Espera, ó Israel, no SENHOR, desde agora e para sempre."


Não tenho o propósito, neste post, de fazer uma análise mais profunda do texto. O meu objetivo é fazer você ler este salmo, que fala por si só, e atentar para a riqueza da sua mensagem. Também quero dividir com você o que meu coração sente quando é tocado por essas palavras. Antes de prosseguir com a leitura, por favor, leia novamente o salmo.

Nenhum Salmo, na minha opinião, diz tanto sobre o coração de Davi como o salmo 131. Eu fico imaginando que Davi, em uma dessas manhãs de sol, sentou-se na beira de um rio, e resolveu fazer um retrato do seu coração.

Então ele começa um diálogo.
Creio que ele só escreveu desse jeito porque sabia que pra falar de coração ninguém melhor do que Deus que conhece Davi dos pés a cabeça. E é nessa primeira palavra, tão presente em outros textos, mas tão viva aqui, que ele traz a primeira lição.
Ele diz "Senhor".
Davi sabia que não estava falando com qualquer pessoa. Seu discurso era dirigido para o dono da sua vida. A referência a Deus como Senhor muda toda a situação. Saber que nossa vida é dele é ponderar cada uma das nossas atitudes no altar de Deus. É submeter ao crivo de Deus desde as mais simples até as mais complexas decisões. Se Ele é o Senhor das nossas vidas, então Ele tem o controle de tudo. Desde as nossas dificuldades até os nossos momentos de maior alegria e prazer. Digo isso porque, na nossa cultura, hoje, abdicar de alguns "direitos" para viver debaixo do senhorio de alguém, a partir do padrão de alguém é loucura, é preconceito. O que queremos é viver do nosso jeito e pronto (que na verdade nunca é o nosso jeito, é o jeito da galera, da moda, da mídia, da música, da filosofia contemporânea, das religiões de espetáculo e etc.). Mas a Bíblia nos dá outro recado. Davi, um homem de acordo com o coração de Deus, nos ensina o melhor caminho, o de sentar no banco do carona e deixar Deus dirigir o carro da vida.

Depois ele continua com uma declaração totalmente insana e sem propósito. Ele diz a Deus, que ele sabe que sabe de todas coisas; se não soubesse não teria escrito o salmo 139 que fala que Deus, de longe, penetra no pensamento dele; que seu coração não é soberbo e seu olhar não é altivo. Peraí, se Deus sabe, porque ele está contando isso pra Deus?
Eu respondo essa pergunta com o seguinte pensamento.
Se nossos pais nos conhecem quase por inteiro, porque ás vezes sentimos a necessidade de falar algo da nossa intimidade para eles? Nós fazemos isso pelo prazer de dividir algo nosso com eles. Assim Davi nos ensina a viver com nosso Pai. Sabemos que quando oramos Deus já sabe o que vamos pedir. Pra Ele não importa saber algo novo, pois tudo Ele sabe. O que interessa pra ele é ver um filho procurando-o pra conversar e ali, só entres eles, abrir o coração. É assim que crescemos em intimidade com Deus, quando abrimos nossa vida pra Ele. Como se constrói uma amizade sincera e duradoura? Na base da confiança, da verdade e da confissão.
Não há outra razão para confessarmos nossos pecados, se não pelo desejo de ver Deus se metendo na nossa natureza pecaminosa e nos purificando da sujeira da queda.

E por último e ainda na declaração discutida acima, Davi nos ensina onde colocar e onde não colocar nosso coração.
Coração, sentimento, emoção, força, vida, mente, alma, foram feitas para serem ocupadas com o que realmente importa. O convite aqui é pra deixarmos de ocupar a nossa vida e o nosso tempo com aquilo que a traça come e vai com o tempo. Devemos prestar mais atenção nas as coisas que não vemos pois aquelas que vemos são temporárias, porém aquelas que nós não vemos são eternas. São as coisas eternas que devem ditar o ritmo.
Precisamos buscar a alegria nas pessoas, que não dá pra ver, só pra sentir. Precisamos buscar a santidade, que muitas vezes não será vista por ninguém, só por Deus. Precisamos buscar uma vida em comunidade que resulte em louvor a Deus. Precisamos buscar uma adoração que conte sobre a nossa prática. Precisamos buscar o reino de Deus em primeiro lugar. Precisamos viver o que Deus planejou desde o início da humanidade, sermos amigos dEle.

No amor de Cristo,

Daniel Bravo